quinta-feira, 31 de março de 2011

Mais uma vez.... cheiro de Pizza em Brasília - Durval Barbosa livre da detenção

Justiça reduz pena em dois processos e Durval Barbosa se livra da detenção


A Justiça reduziu as penas em dois processos criminais do ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa. Ele foi beneficiado, principalmente, por ter participado da delação premiada. Em um dos processos, em 2004, quando era presidente da Codeplan, Durval contratou a empresa Evidência Pesquisa de Opinião e Mercado LTDA sem licitação. Os repasses somaram R$ 616 mil. A sentença para este caso foi de quatro anos de detenção. Nesta quinta-feira (31/3), a defesa conseguiu que ela diminuisse para um ano e seis meses. Com essa redução, o caso já prescreveu e o processo acabou extinto.

No outro processo, em 2005, ainda presidente da Codeplan, Durval contratou a empresa Patamar Manutenção de Domínio LTDA sem concorrência pública. A pena de quatro anos e sete meses havia sido diminuída para dois anos e 13 dias, devido ao benefício da delação premiada. O tempo ainda foi diminuido, nesta quinta, para um ano, seis meses e 20 dias. A 2ª Turma Criminal concedeu ainda o benefício para que Durval cumpra penas restritivas de direito. Assim, o ex-sexretário terá que cumprir medidas alternativas, que serão fixadas pela Vara de Execuções Penais.



A multa de 4,5% fixada sobre o valor do contrato, que era de R$ 9,8  milhões, foi reduzida para 2%. Durval também foi liberado de ressarcir os R$ 9,8 milhões aos cofres públicos.


Fonte: Correio Braziliense

Web semântica é o futuro das buscas na internet

Anunciada há anos como a evolução natural da web 2.0, tecnologia começa ganhar mercado por meio do modelo SaaS.

O sócio da empresa norte-americana de investimentos Alpha Equity Management, Vince Fioramonti, teve uma visão em 2001: ele percebeu que a web já ficara rica em informações sobre investimentos e que havia um crescente número de fornecedores oferecendo software para capturar e interpretar informações baseadas em importância e relevância.
Segundo Fioramonti, a companhia já tinha um time de analistas lendo e tentando resumir informações financeiras sobre companhias. Mas o processo era muito lento e tinha a tendência de ser subjetivo e inconsistente.
No ano seguinte, a empresa resolveu iniciar um trabalho mais qualificado com uma plataforma semântica para processar várias formas de informação digital de maneira automática, mas a primeira ferramenta utilizada proporcionava somente algoritmos gerais. A Alpha teria de investir em um time de programadores e analistas financeiros para desenvolver algoritmos específicos. Com um alto custo, o board acabou derrubando o projeto.
Segundo Fioramonti, restou à empresa recorrer a um provedor de serviços externo para tentar resolver os problemas. Mas somente em 2008 a empresa começou a ver resultados, depois assinou uma ferramenta que coleta e analisa informações de diversas fontes noticiosas, incluindo a Reuters, veículos online, jornais e blogs. Após a análise, a ferramenta pontua o sentimento do público em relação à companhia ou produto, além da sua relevância e grau de inovação. O nome do provedor de serviços é Thomson Reuters.
Os resultados são divulgados para clientes, incluindo relações públicas, profissionais de marketing, negociadores de ações e gerentes de portfólio de ações que agregam essas informações em decisões de longo prazo no tocante a investimentos.
A ferramenta não é exatamente barata. A Thomson Reuters não divulga valores, mas estimativas indicam que a assinatura mensal, que inclui atualização em tempo real das consultas, gira entre 15 mil e 50 mil dólares por mês. Mas, para uma empresa como a Alpha, o valor gerado justifica o preço. “As informações ajudaram a alavancar o desempenho do portfólio da companhia e permitiu à Alpha Equity obter diferenciais frente aos concorrentes.”
Independentemente da forma escolhida, o preço por contar com uma tecnologia de web semântica é alto. Maior ainda se a informação procurada incluir jargões, conceitos e acrônimos que forem específicos de um negócio em particular. Mas o mercado hoje já está bem mais avançado que há dez anos e oferece opções para quem se interessa por uma solução do gênero.
Entre os grandes fornecedores, Oracle, SAS e IBM possuem ofertas no contexto de suas soluções analíticas e preditivas. Mas uma série de fornecedores de menor porte, principalmente startups norte-americanas, tem algum destaque no mercado. Entre elas estão Cambridge Semantics, Expert System, Revelytix, Endeca, Lexalytics, Autonomy e Topquadrant.

Padrões da web semântica
Pensando no futuro da web semântica, o World Wide Web Consortium (W3C) determinou padrões de linguagens que devem ser seguidos na construção das páginas, como RDF, RDFS e OWL. Estes são de grande valia para as empresas de software, pois, com eles, é possível desenvolver uma série de técnicas para analisar e descrever o significado de objetos de dados e seus relacionamentos. Isso inclui um dicionário de termos genéricos e específicos da indústria, assim como análise de gramática e contexto para resolver ambiguidades idiomáticas, como palavras com múltiplos sentidos.
Para ilustrar a vantagem dos padrões, o CEO da Revelytix, Michael Lang, descreve que se todos os vendedores de produtos eletrônicos online usarem os padrões em seus catálogos, os consumidores poderão, por meio de um browser em conformidade com as regras da W3C, obter bons resultados com consultas complexas como “mostrar todas as TVs de tela plana entre 42 e 52 polegadas, organizadas por preço”.
Já existe no mercado sites que fazem esse tipo de comparação, mas não raro as informações estão desatualizadas, imprecisas ou incorretas. Ela não consegue, por exemplo, filtrar disponibilidade de tamanho ou cor, por exemplo. E a web semântica traria uma nova dinâmica nessa questão.
Para as empresas, a dinâmica é parecida. Encontrar informações qualificadas assemelha-se à essa experiência do consumidor, questão que os principais fornecedores estão buscando resolver. 

Opções 
Para as grandes empresas, iniciar um projeto de web semântica de imediato não é tão difícil se houver dinheiro para investir. As menores, no entanto, podem seguir a Alpha Equity e buscar um fornecedor externo que ofereça serviços semânticos.
Além da Thomson Reuters, o mercado norte-americano possui o serviço OpenCalais, também baseado em busca de agregadores de notícias, blogs, catálogos e outras aplicações.
Outros serviços vêm de empresas como DNA13, Lithium Technologies e Cymfony, todas com a mesma tendência de coletar informações na web por meio de consultas específicas e analisar notícias e a mídia social, mas com um olhar específico sobre reputação e gerenciamento de marca, gestão de relacionamento com consumidor e marketing.
Fonte: IDG Now

Google quer introduzir aplicativo para reconhecimento facial em smartphones

O Google anunciou que planeja introduzir um aplicativo para permitir que os usuários acessem informações como nome, telefone e e-mail das pessoas através do reconhecimento facial de fotos.

Apesar de a tecnologia estar praticamente pronta, o Google está às voltas com os aspectos legais do programa. Isso porque, para serem identificados pelo software, os participantes do projeto precisarão concordar com os termos do serviço. Logo, ele ainda não tem data de lançamento.

Hartmut Neven, diretor de engenharia para reconhecimento facial do Google, esclareceu que a demora no lançamento se dá pelo fato de o Google ser uma companhia já estabelecida e, portanto, precisa ser mais conservadora em suas decisões do que uma pequena start up que não tem nada a perder.

Recentemente, a empresa se envolveu em uma série de questões referentes à privacidade de seus usuários. Entre elas estão problemas com o Street View, o serviço de visualização de imagens de ruas do Google Maps. No ano passado, o Google assumiu que os carros que tiravam as fotografias acidentalmente copiaram dados criptografados via Wi-Fi, como senhas e e-mails pessoais de internautas.


Fonte: Olhar Digital / iMasters

terça-feira, 29 de março de 2011

Será que os EUA tem autonomia desligar a Internet?

Vários projetos sobre cibersegurança estão na agenda política dos EUA em 2011, mas alguns têm preocupado mais os defensores de liberdades civis.

Diversos projetos de lei sobre cibersegurança estão na agenda do Congresso norte-americano este ano, incluindo uma que permitiria ao presidente dos EUA desligar partes da Internet.
O conceito é controverso, mas não é tão extremo quanto parece. A Lei de Proteção da Internet como um Ativo Nacional daria ao presidente o poder de tomar medidas extremas, incluindo possivelmente a quarentena ou o desligamento de partes da Internet, mas apenas quando houver um ciberataque "em andamento ou iminente" à infraestrutura crítica do país.
Líderes do comitê de segurança interna e assuntos governamentais do Senado planejam reapresentar o projeto, que teve seu trâmite bloqueado no ano passado.
Críticos têm se oposto aos trechos sobre os poderes emergenciais, dizendo que eles dão ao presidente um botão para matar a Internet. Mas há também planos de estabelecer um novo centro nacional de cibersegurança e o reforço de regulamentações de cibersegurança para agências federais.
Termo impróprio
O termo "botão de desligamento" (Kill Switch, em inglês) é um tanto impróprio. O presidente não seria capaz de desligar todo o tráfego da Internet, como fez o Egito, mas diversos grupos técnicos e de liberdade civil acham que a linguagem usada no projeto é muito ambígua.
E há outras leis de cibersegurança como as que foram apresentadas no ano passado, incluindo a Lei de Aprimoramento de Educação em Cibersegurança, que estabeleceria novos programas de treinamento em cibersegurança sob o Departamento de Segurança Interna do governo federal.
Outro projeto é a Lei de Proteção de Infraestrutura Física e Cibernética da Segurança Interna, que replica a proposta do Senado ao estabelecer uma nova agência de cibersegurança sob o Departamento de Segurança Interna dos EUA. O foco deste novo órgão seria a segurança das redes do governo federal.
Vazamentos de dados
E muito provavelmente este ano será apresentada um ou mais projetos de lei que exigiriam das empresas com vazamentos de dados a notificação dos clientes afetados - algo que a Symantec e outros grupos têm defendidos há tempos. Vários parlamentares apresentaram projetos de notificação de vazamento de dados em legislaturas anteriores, mas as leis não passaram e muitos estados já têm leis locais similares.
Matt Sergeant, tecnologista antispam da Symantec.cloud, um braço de segurança da informação da Symantec, diz que a pressão para aprovar uma lei de vazamento de dados "continuará a crescer à medida que o governo perceba como esses vazamentos são fáceis e como podem ocorrer em qualquer lugar. Infelizmente, essas leis podem fazer muito pouco em relação a isso, mas elas continuarão a ocupar o noticiário ao longo do ano."
Fonte: IDG News Service/EUA

segunda-feira, 28 de março de 2011

Oracle anuncia framework para facilitar desenvolvimento de aplicativos móveis

A Oracle anunciou o Oracle Application Development Framework (ADF) Mobile Client, um framework baseado em Java que tem como objetivo facilitar o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis.

Como um componente da plataforma Fusion Middleware, o Oracle ADF Mobile Client permite que os desenvolvedores estendam suas competências para dispositivos móveis, além de simplificar a criação e a implantação de aplicativos, utilizando uma única interface de usuário padrão (suportado por Java) e ferramentas para todos os dispositivos suportados.

Com o recurso, os desenvolvedores podem criar e implementar vários dispositivos uma única vez - e como o suporte para novos dispositivos é adicionado no Oracle ADF Mobile Client, os aplicativos podem ser implantados em novas plataformas sem remodelação. Ele também fornece funcionalidades nativas móveis, permitindo que aplicações sejam implantadas diretamente aos dispositivos móveis, com suporte inicial para BlackBerry (RIM) e dispositivos com Microsoft Windows Mobile.

Oracle ADF Mobile Client complementa o Oracle ADF Mobile Browser, um produto que permite aos desenvolvedores criar aplicações empresariais ligadas a vários navegadores móveis.

Assim como Java Server Faces (JSF), o Oracle ADF Mobile Client é baseado no paradigma de programação e oferece alta produtividade, ambiente de desenvolvimento declarativo, em que o desenvolvedor pode trabalhar com um "mix" de ferramentas de edição visual, e código em Java, para definir uma representação independente do dispositivo. Assim, uma única aplicação genérica é processada em vários tipos de dispositivos, utilizando a interface nativa para essa plataforma trabalhada.

Segundo Ted Farrell, arquiteto-chefe e vice-presidente sênior de Ferramentas e Middleware da Oracle, "a adoção de aplicativos "mobile business" exige que os desenvolvedores Java possam criar e ampliar as aplicações móveis mais rápido do que nunca". Ele acrescenta que "o Mobile Client Oracle ADF e o Oracle ADF Mobile Browser permitem que os desenvolvedores utilizem as suas capacidades em vigor, definindo de forma eficiente a implantação de aplicativos em dispositivos móveis, além de plataformas e exigências de mobilidade dentro do ambiente corporativo. "



Fonte: iMasters